O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre Moraes, autorizou a soltura da cantora gospel Fernanda Rodrigues de Oliveira, que estava detida desde agosto por seu suposto envolvimento com os atos extremistas ocorridos em 8 de Janeiro. A prisão se deu devido à sua participação nas manifestações que incitaram a invasão dos prédios da Praça dos Três Poderes, transmitida ao vivo em suas redes sociais, bem como por ter convocado apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro a viajarem até Brasília na data dos eventos.
A investigação revelou que Fernanda também esteve presente nos acampamentos localizados em frente aos quartéis do Exército em Goiânia e Brasília, onde teria realizado apresentações. Além disso, constatou-se sua presença em Brasília no 8 de Janeiro e na véspera dos atos que visavam à sede da Polícia Federal, em 12 de dezembro de 2022.
Apesar de conceder a liberdade à cantora, o ministro estipulou algumas medidas restritivas, como o uso de tornozeleira eletrônica, semelhantes às aplicadas aos outros réus do 8 de Janeiro que já foram libertados. Além disso, ela terá que cumprir as seguintes obrigações:
Essas medidas visam garantir a ordem pública e a segurança, com base nas evidências de seu envolvimento nas atividades extremistas. A soltura da cantora ocorre após meses de detenção, mas sob rigorosas condições que visam assegurar o cumprimento das obrigações legais e a prevenção de novos atos que possam colocar em risco a ordem social.