Homem foi preso por operar um local de desmanche de motos roubadas e comercializar suas peças em redes sociais.

Prisão foi realizada no bairro de Dois Unidos, no Recife. Segundo a Polícia Militar, entre os veículos apreendidos no local, estava uma moto roubada durante latrocínio em Paulista.

Um homem foi preso com peças de motos roubadas no bairro de Dois Unidos, na Zona Norte do Recife, segundo a Polícia Militar, ele é suspeito de participar de uma organização criminosa que roubava os veículos para fazer o “desmanche” e revender o material nas redes sociais.

Prisão ocorreu na terça-feira (12) na Avenida Chagas Ferreira. O tenente-coronel Flávio França informou que entre os veículos encontrados lá, estava uma moto roubada durante um latrocínio (roubo seguido de morte) em 24 de agosto em Paulista, no Grande Recife.

“Moto, pneu, chassi de moto… A gente teve que alocar uma grande logística para conduzir todo esse material para a delegacia. Guincho, mais de três viaturas. […] Apesar de a ocorrência ser no bairro de Dois Unidos, a moto [do latrocínio] foi roubada em Paulista. Então a gente acredita que essa quadrilha atuava em toda a Região Metropolitana”, disse o policial, em entrevista.

Segundo o tenente-coronel, a polícia chegou ao local depois de receber informações de que havia um ponto de “desmanche” de veículos na localidade.

“As equipes seguiram para lá, montamos uma operação e conseguimos efetuar a prisão de uma pessoa. Numa motocicleta, já tinha alguns elementos, [com] alguns materiais de moto. Acredito que ele iria sair para vender, ou fazer alguma entrega. No momento, fizemos a prisão dele e ele mostrou onde ficava a casa com todos os materiais”, detalhou.

De acordo com a Polícia Militar, no momento da abordagem, o suspeito negou o crime, dizendo que trabalhava numa borracharia, mas acabou confessando que fazia parte de uma quadrilha.

O tenente-coronel Flávio França informou ainda que o suspeito foi encaminhado à Central de Plantões da Capital, no bairro de Campo Grande, e autuado por adulteração de veículo e receptação dolosa.

Entramos em contato com a Polícia Civil, mas, até a última atualização desta reportagem, não obtivemos resposta.