O julgamento de Donald Trump exigiu um acompanhamento detalhado e meticuloso, com desafios como longas filas e restrições dentro do tribunal. A equipe do Jornal Nacional teve que enfrentar várias etapas de segurança para entrar, e uma vez lá dentro, as regras eram rígidas: sem filmagens, fotos, uso de celulares ou conversas em voz alta, permitindo apenas comunicação por email ou mensagens de texto.
Para documentar os acontecimentos, o tribunal contou com um time de desenhistas que capturaram as expressões de Trump, advogados, promotores, juiz e testemunhas ao longo das seis semanas do julgamento. Hoje, Trump parecia cansado, e a sessão começou com a leitura de trechos das instruções para o júri. Os membros do júri, sete homens e cinco mulheres, ouviram depoimentos sem edição e com as provas analisadas incluindo cheques, recibos e livros caixa.
Após a deliberação, o júri considerou Trump culpado de forma unânime em todas as 34 acusações. Trump, que alegava que o julgamento atrapalhava sua candidatura à presidência, recebeu a notícia em silêncio e, ao sair do tribunal, afirmou que o julgamento foi manipulado por um juiz tendencioso e corrupto. Enquanto isso, o presidente Joe Biden afirmou que a única forma de manter Trump fora do salão oval é na urna da eleição. Trump permanecerá em liberdade até a próxima audiência, em 11 de julho, quando será definida a sentença.