O Banco do Povo da China (PBoC) anunciou uma série de medidas destinadas a impulsionar a economia do país, respondendo à desaceleração econômica e aos desafios enfrentados pelo setor imobiliário. Uma das principais iniciativas é a redução da exigência de reserva de depósitos em 0,5 ponto percentual a partir de 5 de fevereiro. Isso resultará em uma injeção de aproximadamente 1 trilhão de yuans (US$ 141 bilhões) na economia chinesa. O objetivo é liberar mais fundos para estimular o crescimento econômico, especialmente em um momento em que a recuperação ainda é desigual.
Além da redução na exigência de reserva, o PBoC também sinalizou a intenção de anunciar em breve políticas relacionadas a empréstimos, com foco específico no setor imobiliário. A indústria imobiliária chinesa enfrenta desafios significativos, e o governo está buscando maneiras de apoiá-la e evitar uma crise mais profunda. Essas medidas refletem a preocupação em manter a estabilidade financeira do país diante dos riscos associados à desaceleração econômica e à crise no mercado imobiliário.
A desaceleração na China, apesar da recuperação, levanta questões sobre a recuperação sustentada. Embora o crescimento econômico anual tenha atingido a meta de cerca de 5% para 2023, a retomada continua desigual.
O governo chinês está tomando medidas para enfrentar essas disparidades e garantir que a economia recupere seu vigor. O anúncio do PBoC também destaca a flexibilização global das políticas monetárias, à medida que os bancos centrais buscam impulsionar o crescimento em meio a incertezas econômicas.