O deputado Carlos Jordy (PL/RJ) encontra-se sob escrutínio na 24ª fase da Operação Lesa Pátria, aberta pela Polícia Federal. As investigações se concentram em pessoas envolvidas na planejamento, financiamento e incitação de atos antidemocráticos ocorridos entre outubro de 2022 e o início de 2023 no Rio de Janeiro. O ministro Alexandre de Moraes, do STF, expediu dez ordens de busca e apreensão, sendo o gabinete e a residência de Jordy vasculhados pelos agentes.
Nas redes sociais, Carlos Jordy classificou as buscas como “medida autoritária, sem fundamento, sem indício algum”. O parlamentar alega que a ação visa intimidar e criar narrativa às vésperas de eleição municipal. As buscas teriam sido motivadas por mensagens interceptadas trocadas com um grupo de golpistas no Rio, segundo informações do G1. A ofensiva também inclui radicais que acamparam após a derrota de Jair Bolsonaro nas eleições 2022.
A Polícia Federal aponta que os fatos investigados na 24ª etapa da Lesa Pátria incluem supostos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, associação criminosa e incitação ao crime. A investigação é uma extensão da apuração contínua sobre os atos golpistas de 8 de janeiro. Desde a primeira fase, a operação já prendeu 97 suspeitos, não capturados anteriormente entre os 1.393 detidos na Praça dos Três Poderes, e confiscou R$ 25 milhões de investigados pela intentona golpista.
A operação, desde seu início, tem sido focada em desmantelar grupos envolvidos em atos antidemocráticos. Com ênfase nos acontecimentos de 8 de janeiro, a Lesa Pátria já realizou prisões e confiscos significativos, evidenciando a firme atuação das autoridades na preservação do Estado Democrático de Direito e na resposta a tentativas de golpe de Estado.