Dono da Maranata FM ataca Clarissa Tércio ilegalmente

O que poderia ser encarado com leveza agora se revela uma questão alarmante. Recentemente, surgiram informações sobre André Felipe Costa Carvalho, proprietário da Rádio Maranata FM, uma emissora evangélica situada em Jaboatão dos Guararapes. Fontes apontam que Carvalho já recebeu, um salário que somados de 2019 até hoje um valor que supera 1.300.000 (Um milhão e trezentos mil reais), considerando seus vencimentos, férias, 13º e outros benefícios. Essa realidade levanta sérias questões sobre ética e transparência nas relações entre políticos e veículos de comunicação, especialmente em vista da conexão do deputado com o segmento evangélico.

A acumulação dessas funções evidencia um conflito de interesses preocupante, já que a Rádio Maranata FM está sendo usada como uma plataforma de promoção pessoal para o deputado e seus aliados políticos. Isso é percebido claramente pelos ouvintes da emissora, que têm notado críticas frequentes e contundentes direcionadas aos adversários políticos da atual gestão, apoiada pelo influente clã Ferreira.

A rádio opera em um contexto político específico, na cidade onde Anderson Ferreira, irmão do deputado, foi prefeito e hoje preside o PL em Pernambuco. Para as eleições de 2024, Mano Medeiros, que foi vice de Anderson e é o atual prefeito de Jaboatão, concorre à reeleição. A proximidade entre os Ferreira e a Rádio Maranata intensifica o questionamento sobre a imparcialidade da emissora.

Isso nos leva a uma reflexão inevitável: até que ponto uma emissora que se declara “cristã” está cumprindo seu verdadeiro papel de evangelização? O uso desse espaço para fins políticos é compatível com os princípios cristãos que ela supostamente promove?

Atualmente, André Carvalho continua na folha de pagamento do gabinete do deputado André Ferreira, com um salário mensal de R$ 15.354,30 (SP25). Desde o início de seu vínculo, ele já recebeu R$ 1.247.737,68, considerando salário, férias, 13º e benefícios. Esse montante reforça a necessidade de uma discussão urgente sobre a linha tênue entre política e fé na condução de uma emissora religiosa.