Em uma tentativa de resolver a contenda entre o PSB e o PT no Recife, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, foi incumbido pelo presidente Lula de negociar diretamente com o prefeito João Campos (PSB) a indicação do vice-prefeito na Frente Popular, almejada pelos petistas.
Durante sua visita à capital pernambucana, o ministro elogiou João Campos, chamando-o de uma das maiores revelações da política brasileira, mas fez questão de cobrar publicamente um espaço de protagonismo para o PT, indicando a insistência do partido na escolha do vice.
Apesar da mediação de Padilha e de uma possível indicação de Mozart Sales para compor a chapa majoritária no Recife, os senadores Humberto Costa e Teresa Leitão planejam se reunir com o presidente Lula para que este possa intervir diretamente na indicação, confiando na influência do líder petista sobre o prefeito.
União e movimentações políticas
Padilha promoveu um almoço no Recife, reunindo nomes como a senadora Teresa Leitão, o deputado federal Carlos Veras e os deputados estaduais Doriel Barros, Rosa Amorim, João Paulo Silva, Mozart Sales e Cirilo Mota, em busca de consenso.
A ausência do senador Humberto Costa chamou atenção, justificada por uma viagem oficial aos Estados Unidos.
O deputado federal Coronel Meira e os estaduais Alberto Feitosa, Joel da Harpa e Abimael Santos preparam um movimento para pressionar a Assembleia Legislativa durante a votação das faixas salariais.
O deputado federal Felipe Carreras celebrou a aprovação do novo Perse, destacando os benefícios para os setores de eventos e turismo.
Gabriel Cavalcante, ligado ao MDB, foi exonerado do cargo de diretor presidente da Jucepe após o partido declarar apoio à reeleição de João Campos.