A família de Clarice Marciano da Silva, de 50 anos, vítima de um crime brutal em Santo Antônio da Alegria (SP), relata o desespero e a revolta diante do comportamento do suspeito, seu próprio marido, após o ocorrido. Reginaldo Martins da Silva, de 53 anos, foi preso sob suspeita de ter assassinado Clarice após uma discussão.
Segundo a sobrinha da vítima, Reginaldo debochou da família quando eles chegaram ao sítio onde o casal vivia e encontraram Clarice gravemente ferida. Enquanto tentavam socorrê-la, Reginaldo teria feito comentários debochados, como sugerindo que fizessem “boca a boca” na vítima, com uma voz neutra e sem demonstrar qualquer reação emocional.
A jovem descreve a face do suspeito como a de alguém “sem alma”, o que aumentou o choque e a indignação da família diante da situação. Clarice foi encontrada já sem vida, e Reginaldo confessou o crime à polícia, alegando que o assassinato foi motivado por uma discussão após a mulher se recusar a preparar o almoço.
A tragédia se torna ainda mais angustiante ao se descobrir que Clarice era vítima de agressões constantes por parte do marido. A vítima havia decidido se separar dele no mesmo dia do crime, após anos de sofrimento e violência doméstica. Mesmo diante das constantes ameaças e agressões, ela tentou se separar em outras ocasiões, mas nunca conseguiu devido à resistência e às ameaças do marido.
A violência doméstica é uma realidade preocupante e exige uma resposta urgente por parte das autoridades e da sociedade como um todo. A história de Clarice Marciano da Silva é um trágico lembrete do quão devastadoras podem ser as consequências desse tipo de violência, e destaca a importância de oferecer apoio e proteção às vítimas em situações de vulnerabilidade.
A família busca justiça para Clarice e espera que o suspeito seja responsabilizado pelo crime hediondo que cometeu. Enquanto isso, a comunidade local se une em luto e solidariedade diante dessa perda irreparável.