As fortes chuvas que assolam o Sul do Brasil têm gerado uma situação de emergência, com o Rio Grande do Sul decretando estado de calamidade pública devido aos eventos climáticos extremos. A previsão meteorológica indica que mais chuvas estão por vir, agravando ainda mais a situação na região.
Segundo informações da Defesa Civil, os temporais já deixaram um rastro de destruição, com 10 mortos, 21 desaparecidos e 11 feridos. Além disso, cerca de 4,4 mil pessoas estão desalojadas e desabrigadas apenas no estado gaúcho.
O cenário preocupante é agravado pelas possíveis ocorrências de microexplosões, fenômeno meteorológico que pode causar estragos ainda maiores. A intensa corrente de vento que se desprende das nuvens de tempestade em direção ao solo pode amplificar os danos na região, conforme alerta do.
Diante da gravidade da situação, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, destacou que as chuvas já prenunciam o “maior desastre da história” gaúcha em termos de prejuízo material. Comparando com as inundações do ano anterior, que resultaram em mais de 50 mortes, Leite ressaltou que a situação atual é ainda mais severa.
Em resposta à crise, o presidente Lula anunciou que irá viajar para o Rio Grande do Sul nesta quinta-feira, articulando medidas do governo federal para auxiliar o estado diante da tragédia. A mobilização de recursos e ações de socorro são fundamentais para mitigar os impactos das chuvas e garantir apoio às comunidades afetadas.