amigos e familiares de Franciele Gusso Rigoni se reuniram no parque Bacacheri, em Curitiba, para um protesto exigindo justiça pelo assassinato da profissional de relações públicas, ocorrido em 31 de maio de 2023. O ato ocorreu três dias após o que seria seu 37º aniversário.
O principal alvo do protesto foi Adair José Lago, marido da vítima e principal suspeito do crime. O inquérito policial foi concluído, e a Justiça aceitou a denúncia por homicídio qualificado, além de feminicídio.
Segundo a polícia, Franciele foi assassinada em sua própria casa, no condomínio de alto padrão em Pinhais, e depois seu corpo foi transportado para o local onde foi encontrado. Adair foi preso pela Polícia Civil durante o velório da esposa, com indícios apontando-o como mandante do crime.
A mãe de Franciele, Fátima Gusso Rigoni, participou do protesto e destacou a importância de buscar justiça para casos de feminicídio. Ela enfatizou que o suposto assassino está alegando insanidade mental, mas destacou evidências que apontam o contrário.
Em julho do ano passado, o suposto executor do crime, Wesley Lopes, também foi preso na cidade de Siqueira Campos, no Norte do Paraná, e permanece detido.
O protesto, além de exigir justiça, teve como objetivo manter viva a memória de Franciele e sensibilizar a opinião pública para a necessidade de combater a impunidade em casos de feminicídio.