Entre quinta e sexta-feira, 8 pessoas morreram, incluindo dois policiais, o suspeito de atirar contra eles e ao menos 4 parentes do atirador.
Em menos de 24 horas, Pernambuco testemunhou uma série de assassinatos que resultou na morte de oito pessoas. Inicialmente, dois policiais militares foram mortos em um tiroteio com um homem armado em Camaragibe, no Grande Recife. Pouco tempo depois, três irmãos do suspeito foram assassinados no mesmo bairro onde ocorreu o confronto.
Na manhã seguinte, na sexta-feira (15), o atirador faleceu em um confronto com a polícia, e os corpos de sua mãe e de uma mulher não identificada foram encontrados em Paudalho, na Zona da Mata Norte do estado. Esses eventos trágicos representam uma série de incidentes violentos que ocorreram em um curto período de tempo no estado de Pernambuco
Abaixo, o que se sabe e o que falta esclarecer sobre o caso:
Foram registrados, ao todo, quatro conflitos que resultaram nas mortes:
As oito pessoas mortas são:
De que forma o tiroteio começou, segundo o governo?
Em entrevista coletiva na sexta (15), o secretário de Defesa Social, Alessandro Carvalho, disse que a operação realizada em Tabatinga começou depois que a polícia recebeu a informação de que havia homens armados sobre a laje de uma casa
De acordo com o secretário, quando o efetivo chegou ao local, Alex começou a disparar, “de cima da uma escada”, contra os policiais. Carvalho informou também que, na residência, havia outras pessoas, que fugiram durante o confronto e ainda não foram identificadas.
Não. De acordo com o secretário Alessandro Carvalho, Alex não estava sendo investigado, nem tinha antecedentes criminais.
Segundo o gestor, o suspeito de atirar nos policiais tinha registro de Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC).
O primeiro crime após o tiroteio ocorreu por volta das 2h de sexta, na Rua São Geraldo, em Tabatinga, onde três irmãos de Alex – Ágata, Amerson e Apuynã – foram assassinados.
O triplo homicídio foi filmado e transmitido por Ágata no Instagram. As imagens mostram o momento em que dois homens encapuzados e armados se aproximam das vítimas, mandam elas se ajoelharem e atiram nelas.
Ágata e Amerson morreram no local e Apuynã foi baleado e levado para o Hospital da Restauração, no Recife. Segundo a governadora Raquel Lyra, Apuynã morreu na unidade de saúde.
Horas depois, na manhã de sexta, os corpos de duas mulheres foram achados num canavial em Paudalho, na Mata Norte. Uma delas era Maria José Pereira da Silva, mãe de Alex.
A segunda mulher estava sem documento e não teve a identidade confirmada. De acordo com o secretário de Defesa Social, Alessandro Carvalho, a polícia investiga se a oitava vítima era a esposa de Alex Silva.
Os crimes serão investigados pelo delegado Ivaldo Pereira, gestor do Grupo de Operações Especiais (GOE) da Polícia Civil. Entre os pontos que precisam ser desvendados, estão: