Apesar de eventuais atritos nas relações políticas entre o governo e o Congresso Nacional, o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), expressou sua confiança de que pautas econômicas de interesse do Palácio do Planalto, como a reforma tributária e a taxação de aplicações financeiras mantidas no exterior e de fundos exclusivos, avançarão na casa legislativa ainda em 2023.
Pacheco destacou a importância das pautas econômicas para o Brasil e enfatizou o compromisso do Senado em trabalhar em função disso. Ele ressaltou a liderança do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na política econômica e a disposição do Congresso em contribuir para aprimorar as propostas, mantendo uma diretriz do governo.
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que aborda a reforma tributária dos impostos sobre o consumo, sob a relatoria do senador Eduardo Braga (MDB-AM), e projetos de apoio ao regime fiscal são consideradas prioridades do parlamento e devem ser apreciadas até dezembro, segundo Pacheco. Além disso, ele espera concluir a análise das peças orçamentárias de 2024 no mesmo prazo.
O presidente do Senado destacou que eventuais insatisfações de parlamentares com o governo não afetarão a agenda econômica. Ele enfatizou a importância de combater a fome, gerar empregos, conter a inflação, reduzir as taxas de juros, impulsionar o crescimento do PIB brasileiro e fortalecer as reservas e a balança comercial do país. Pacheco assegurou que tais prioridades econômicas não serão prejudicadas por descontentamentos políticos pontuais com o governo federal.