Funcionários do Banco Central anunciam paralisação a partir do dia 1º de novembro, comprometendo o funcionamento da instituição e projetos em andamento, devido ao impasse nas negociações com o governo. Há a possibilidade de greve na segunda quinzena de novembro.
O SINAL (Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central) divulgou, na quinta-feira (26 de outubro de 2023), a decisão de realizar uma operação-padrão no Banco Central a partir de 1º de novembro. Esta data coincide com a reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) e terá impactos significativos no funcionamento da instituição.
Essa medida afetará projetos em andamento, como o Drex (moeda digital) e o Pix Parcelado, que serão prejudicados devido à redução da operação normal do Banco Central. Além disso, a apresentação de dados relacionados à atividade econômica poderá ser atrasada, impactando a tomada de decisões econômicas e políticas do país.
O presidente do SINAL, Fábio Faiad, explicou que a paralisação foi considerada “inevitável” devido ao impasse nas negociações com o governo em relação a questões salariais e de condições de trabalho. Os funcionários reivindicam melhores condições e aumento salarial.
A categoria também não descartou a possibilidade de iniciar uma greve a partir da segunda quinzena de novembro, caso as negociações não avancem satisfatoriamente. A situação deve ser acompanhada de perto, uma vez que greves ou paralisações em órgãos financeiros podem ter impactos substanciais na economia do país, afetando setores diversos e o mercado financeiro.