Ministros brasileiros e congressistas de esquerda comemoraram a liderança de Sergio Massa, ministro da Economia e candidato peronista, no 1º turno da eleição presidencial argentina no domingo (22 de outubro de 2023).
Com 95,54% das urnas apuradas até as 23h, Sergio Massa conquistou 36,58% dos votos, enquanto Javier Milei, candidato de direita, obteve 30,04%. Patricia Bullrich, também de direita, ficou com 23,85%, enquanto Juan Schiaretti e Myriam Bregman, ambos de esquerda, tiveram 6,82% e 2,69% dos votos, respectivamente.
Políticos brasileiros expressaram suas felicitações a Massa. Paulo Pimenta, ministro da Secretaria de Comunicação, parabenizou o 1º colocado e celebrou a democracia, enfatizando a forte resposta do povo argentino nas urnas. A ministra da Ciência e Tecnologia, Luciana Santos, destacou as “boas notícias” e vibrou com a decisão da Argentina em continuar lutando pela democracia.
José Guimarães, líder do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Câmara, chamou a liderança de Massa de uma “derrota estrondosa das forças bolsonaristas,” fazendo referência a Javier Milei, apoiado por Jair Bolsonaro, que ficou em 2º lugar.
Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, afirmou que Bolsonaro, que apoiou Milei, é “pé frio” e celebrou a liderança de Massa, destacando a resistência argentina às forças de extrema-direita.
O líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues, parabenizou Sergio Massa e destacou a determinação da Argentina em enfrentar as forças de extrema-direita apoiadas pelo bolsonarismo.
A deputada Maria do Rosário saudou Massa em espanhol e compartilhou uma imagem do candidato argentino com um coração ao fundo. O deputado André Janones fez uma menção a Evita Perón, ícone do peronismo e ex-primeira-dama da Argentina. A liderança de Sergio Massa no primeiro turno das eleições argentinas foi vista como uma vitória pela esquerda brasileira e uma derrota para as forças bolsonaristas.