A Polícia Militar do 1º Batalhão de Olinda realizou uma significativa apreensão de entorpecentes, com destaque para a apreensão de maconha que estava estrategicamente oculta em um par de sapatos. A operação ocorreu após denúncias sobre atividades de tráfico de drogas na região de Cidade Tabajara.
A ação policial resultou na detenção de um jovem de 18 anos, que, segundo informações, estava prestes a enviar a maconha para um estabelecimento prisional. Parte da droga foi descoberta escondida nas solas dos tênis que ele carregava consigo.
O Comandante do 1º Batalhão, Major André Leite, relatou que a operação foi desencadeada com base em informações da população, que indicou que a substância ilícita estava prestes a ser introduzida no sistema prisional. “A população denunciou que essa droga seria levada para uma unidade prisional escondida em um tênis. As equipes se deslocaram com o apoio de um cão farejador e, no momento em que chegaram, um jovem, que inclusive é membro da Marinha do Brasil, tentou fugir, mas foi interceptado pelas equipes”, explicou o Major.
O suspeito da Marinha foi detido enquanto tentava entrar em uma residência, onde também foi encontrado um segundo suspeito de 18 anos, que já tinha antecedentes criminais por envolvimento em um roubo de veículos quando ainda era menor de idade.
A apreensão totalizou aproximadamente 500 gramas de maconha, sendo que metade desse montante estava habilmente camuflada nas solas dos tênis do jovem. “Nos sapatos, foram encontrados aproximadamente 250 gramas de maconha, nas duas solas. Em outros dois pedaços maiores havia outros 250,2 gramas. Quase meio quilo, ao todo. A parte que estava na sola estava colada. Tudo leva a crer que seria para dar entrada no sistema prisional neste final de semana”, acrescentou o Major Leite.
O suspeito de 18 anos admitiu a posse da droga, enquanto o primeiro indivíduo que tentou fugir da abordagem policial foi levado para prestar depoimento como testemunha.
De acordo com a Polícia Civil, o indivíduo detido foi encaminhado para uma audiência de custódia, onde ficará à disposição da justiça para responder pelos crimes relacionados à posse e tentativa de introdução de substâncias ilegais em um estabelecimento prisional.