A Floresta Amazônica, um dos tesouros naturais mais preciosos do Brasil e do mundo, está sob séria ameaça de incêndios. Um foco de incêndio surgiu nas proximidades da comunidade indígena Mura, em Autazes, a 100 quilômetros de Manaus, capital do Amazonas. A equipe do Jornal Nacional acompanhou os indígenas em sua corajosa batalha contra as chamas, que ameaçam se espalhar pela floresta.
Os próprios moradores da comunidade se uniram para combater o incêndio, temendo que as chamas alcancem suas residências, que estão próximas à floresta. Além da destruição iminente, a grande quantidade de fumaça que se espalhou também é motivo de preocupação, especialmente para os idosos, hipertensos, grávidas e crianças que vivem na região.
O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) apontou que, das 10 cidades brasileiras que mais queimaram nas últimas 48 horas, seis estão no Amazonas, com Autazes liderando as estatísticas. Agentes do Ibama, dos Bombeiros e do Instituto de Pesquisas Ambientais do Amazonas (Ipaam) estão prestando assistência no combate às queimadas, que representam uma séria ameaça não apenas à floresta, mas também à saúde das pessoas.
A preocupação com a qualidade do ar é uma questão crucial, uma vez que a fumaça proveniente das queimadas em Autazes e outras cidades da região metropolitana de Manaus tem impactado significativamente a capital. A cidade amanheceu coberta por uma espessa nuvem de fumaça, tornando a qualidade do ar considerada péssima. A visibilidade reduzida tem afetado a navegação fluvial, forçando as embarcações a depender de aparelhos como GPS, sonares e radares para garantir a segurança na região.
O fogo na Amazônia é uma crise que exige ação imediata e coordenada para proteger essa riqueza natural e a saúde das comunidades locais.