o Brasil não havia oficialmente classificado o Hamas como grupo terrorista. O governo brasileiro seguia o critério estabelecido pelo Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) para determinar organizações terroristas.
Neste contexto, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil emitiu um comunicado explicando que o país segue o critério estabelecido pelo Conselho de Segurança da ONU para classificar grupos como terroristas. O comunicado ressalta que o Conselho de Segurança mantém listas de indivíduos e entidades qualificados como terroristas, e o Brasil segue essa abordagem.
O comunicado também reitera a posição do Brasil de repudiar o terrorismo em todas as suas formas e manifestações, e enfatiza que essa prática habilita o país a contribuir para a resolução pacífica dos conflitos, seja em colaboração com outros países ou individualmente.
É importante notar que a classificação de grupos como terroristas pode variar entre os países, e alguns países, como os Estados Unidos, Reino Unido e Japão, classificam o Hamas como um grupo terrorista, indo na contramão da posição adotada pela ONU.
A nota apresentada destaca a posição do Brasil em relação ao repúdio ao terrorismo em todas as suas formas e manifestações, seguindo os princípios das relações internacionais estabelecidos no Artigo 4º da Constituição do país. O Brasil qualifica entidades como terroristas de acordo com as determinações do Conselho de Segurança das Nações Unidas, órgão responsável pela paz e segurança internacionais, conforme o Artigo 24 da Carta da ONU.
O Conselho de Segurança mantém listas de indivíduos e entidades consideradas terroristas, sujeitas a sanções. Entre essas entidades estão o Estado Islâmico, a Al-Qaeda e outros grupos menos conhecidos do público em geral. A prática brasileira está alinhada com os princípios da Carta da ONU, permitindo que o Brasil contribua, seja de forma individual ou em conjunto com outros países, para a resolução pacífica de conflitos e a proteção de cidadãos brasileiros em zonas de conflito.