Presidente fará procedimento no quadril na próxima sexta-feira (29). Para se recuperar da operação, petista poderá ficar até um mês e meio sem fazer viagens.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deverá trabalhar no Palácio da Alvorada – residência oficial da Presidência da República – por pelo menos três semanas após a cirurgia que fará no quadril na próxima sexta-feira (29).
De acordo com a assessoria da Presidência, para se recuperar do procedimento, Lula terá de evitar compromissos no Palácio do Planalto, sede do governo em Brasília.
O petista também deverá ficar de quatro a seis semanas sem poder fazer viagens.
Lula deverá retornar aos compromissos internacionais apenas no final de novembro, quando deve ir aos Emirados Árabes Unidos para participar da COP 28. Na volta da viagem ao Oriente Médio, cumprirá agenda na Alemanha
Lula dará entrada no Hospital Sírio-Libanês de Brasília na sexta pela manhã. Segundo a assessoria, a cirurgia deve durar algumas horas e Lula receberá anestesia geral para a realização do procedimento.
Acompanharão a operação o médico pessoal do presidente, Roberto Kalil Filho, a médica da Presidência da República, Ana Helena Germoglio, além da equipe do hospital, que não foi divulgada.
O presidente manterá a agenda normalmente até a quinta-feira (28), quando deve participar da posse do ministro Luís Roberto Barroso como presidente do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele utilizará máscara de proteção facial a fim de evitar uma possível gripe.
A previsão é que, depois da cirurgia, Lula fique no hospital até terça-feira (3), quando deve ir para casa.
O presidente já tem realizado sessões de fisioterapia, que continuará a fazer após o procedimento no quadril.
Segundo o Planalto, o presidente será submetido a uma artroplastia total do quadril, no lado direito do corpo, e será realizada para o tratamento de uma artrose.
Nesse procedimento, tanto a cabeça do fêmur quanto o acetábulo são substituídos por implantes
A artrose é caracterizada pelo desgaste da cartilagem que reveste a articulação, levando a um atrito ósseo e uma inflamação. De acordo com os médicos de Lula, a única abordagem efetiva para essa condição é a cirurgia, que envolve a substituição do osso afetado por uma prótese.